quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

With love...

 Se eu tenho um defeito que realmente me incomoda é fazer, saber que estou fazendo, e não parar no caminho. Conheci uma das pessoas mais importantes que já passou na minha vida no começo de 2009, mas sempre me pareceu que já conhecia há vidas e vidas. Aquela coisa de alma mesmo. Perdi no final do mesmo ano. A gente se perdia, mas sempre se encontrava. Com ela minha vida era sempre mais. Mais feliz, mais bonita. Ela é encantadora.  Daquelas que você passaria dias e dias só olhando. Ela nunca precisou estar perto, ela só precisava estar lá. 3485 km nos mantinha afastadas, mas não separadas. Até que um dia, a gente se perdeu de novo. Eu me senti como uma mãe que perde um filho no meio da multidão. Um pedaço meu havia sumido. Ela era meu amor, melhor amiga, meu porto seguro. A amizade mais pura que eu já tive, e eu a perdi. Perdi sabendo que estava perdendo um pouco mais a cada dia. Como sempre acontece, a vida seguiu. Mas eu sempre que pegava pensando como seria bom dizer para ela o que estava acontecendo, mandar mensagem para dizer que estava com saudade, partilhar as coisas boas e ruins. Mas eu a perdi. Procurei em todos os lugares. Ela não estava em nenhum deles. Faz um ano que a perdi. Se eu pudesse voltar para aquele ano, teria segurado a mão dela para nunca mais soltar. Pediria desculpas por ter perdido, daria um abraço e nunca mais deixaria escapar de novo. Teria dito que apesar da distância, eu tinha por ela um amor de irmã. Teria dito o quanto ela foi e é importante para mim. O quanto eu iria sentir falta dos nossos planos, das nossas conversas de menininhas. A irmã que eu nunca tive, lembra? Teria feito tudo diferente. Que pena não poder voltar no tempo.  O amor mais puro. Amizade. Sem segundas intenções. Sensação que poucos vão sentir na vida. Eu teria feito de tudo para não perder. Deixei. Culpa minha. Total. O amor que sinto por ela é maior do que eu mesma. Ela sabe disso. Sempre soube. Pediria desculpas por ter deixado ela ir, daria um abraço e nunca mais deixaria ela escapar de novo. Pediria desculpas por não ter estado lá quando ela precisou. Se eu tenho um defeito que realmente me incomoda é fazer, saber que estou fazendo, e não parar no caminho. Hoje eu tive uma segunda chance. Hoje, ela me achou. Hoje, ela voltou pra mim.





‘Pra mim você sempre vai ser minha irmã que nasceu numa casa que não era a minha, mas que sempre me acolheu como se fosse. Pra mim você sempre vai ser a mesma menina indecisa e volúvel que eu vi crescer e mudar a cada dia e que nunca fiz disso impeditivo pra me afastar. Lembro que no seu cartão de aniversário desse ano eu escrevi que ‘muitas coisas vão e vem na sua vida, mas eu sempre fico’. E a única coisa que eu queria te dizer hoje é que embora muitas coisas venham e vão da minha vida, você sempre fica. E isso eu não quero mudar.’

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


As voltas da minha vida sempre foram de 360º. Sempre. Era oito ou oitenta. Simples assim. Até que você chegou. Amiga como poucos. Sintonia que não via há muito tempo. Vontade de saber que está bem, de fazer tudo ficar bem. Eu deveria ter deixado dessa forma, porque estava gostoso só ficar te observando, ver como você rir bonitinho e tímido de canto de boca. Até que você deu outro 360º. Fiquei muito bem com isso. Super bem. Super satisfeita. Época nova. Pessoa nova. Sentimentos novos. Confiança. Esperança.


 Aí, sem mais nem menos, você desfez a volta. Disse que não estava pronta, que foi cedo demais. Não vou dizer que fiquei satisfeita com isso, certo? Mas quem deu a volta foi você. Ela era sua. Você tinha todo direito de fazer com ela o que quisesse. Você seguiu com sua volta desfeita e eu segui com uma ilusão apagada. Até que você voltou. Tão inesperada quando chegou. Diz que voltou diferente. Você não nota que voltou exatamente igual? A única diferença é o compromisso que você jura de pés juntos que não quer ter. Quer saber? Você sabe que pode dizer que não se importa, mas implica com qualquer intimidade maior de alguém que você não conhece. Você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez. Você sabe que pode ter milhões de mulheres mais bonitas, gostosas, atraentes, “orgulhinho para sair mostrando”. Sabemos disso. Mas você sabe muito bem não nenhuma delas é melhor que eu. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.
Quero dizer que você chegou e mudou tudo. Mudou as minhas voltas, meu humor, meu jeito que tratar desconhecidos, mudou muita coisa. Mas não me mudou. Continuo precisando de segurança, saber onde estou pisando, de saber que você quer seguir esse caminho comigo. Eu preciso disso para arriscar, entende? Não temos um contrato, mas combinamos que não seremos. Não sei bem o que, mas não seremos. Ainda? Não sei dizer. Te disse que tentaria e vou. Eu quero que você dê muitas voltas na minha vida, mas não as desfaça. Quero que você arrisque. Não tenha medo. Só peço que tenha cuidado com o que você fala, com o que você pergunta. Relaxa! Não vou morrer de amores por você. Não agora. Porque eu tento ser toda sua, quero te fazer toda minha. Mas esbarro nos seus limites.

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Para relembrar...

I'm back!

Assim, eu sei que é chato ficar abrindo e fechado o Blog, mas da última vez que fechei foi por falta de tempo mesmo. Faculdade, monitoria, projeto de pesquisa... tudo isso que a gente passa quando resolve tomar um rumo na vida. Quem acompanhou o antigo Blog (com o mesmo nome, vale dizer) sabe que sempre fui neurótica com o que eu queria para o futuro e como sempre conseguia levar tudo para o lado "amoroso". Minha vida ERA isso! Primeiro vem o amor, depois vem o resto.

Pois, eu, Thammis, tenho o orgulho de dizer que isso não é mais assim. 2010 foi um ano de aprendizado. Eu me descobri como pessoa. Descobri que tenho uma força de vontade que estava abandonadíssima! Descobri quão bom é ter o retorno quando a gente faz algo gostando do que está fazendo.  Não que meus problemas amorosos tenham acabado, mas meu foco sim, mudou bastante. Agora sou mais razão e menos coração. E isso é bom, certo? Acho que sim. Está funcionando pra mim. Então, eu sempre disse que os meus Blogs não são diários, nem são lugares onde todos podem acompanhar minha vida. Continuo com essa linha de pensamento. Eu escrevo o que der na cabeça e quando der na cabeça.

Acabei de abrir o e-mail do antigo Blog e fiquei surpresa com a quantidade de pessoas que reclamaram por ter parado de escrever. Gente! Eu fico super feliz de saber que vocês curtem o que eu escrevo. De verdade. Eu nem sabia que tantas pessoas liam minhas coisinhas. Esse primeiro post será assim, sem sal, mas é só para dizer que estou de volta. Até o começo das aulas, vou tentar atualizar o Blog todo dia, fechado?



Mil beijos!



Ah, um beijo para a @